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Correlação entre força de preensão palmar e desempenho no teste Timed Up and Go em idosos institucionalizados

O cenário demográfico mundial nas últimas décadas tem sido marcado por um progressivo envelhecimento populacional. O Brasil contribui significativamente para este fenômeno, apresentando um dos mais rápidos crescimentos da população idosa. Este crescimento está associado a um acréscimo notável na expectativa de vida da população, que saltou de aproximadamente 33,7 anos em 1950/1955 para 73,5 anos em 2010 (ALENCAR et al, 2012). Dados censitários indicam que a população com mais de 60 anos no Brasil avançou de 8% (14,5 milhões) para 12% (18 milhões) da população total em uma década, com a faixa etária acima de 65 anos subindo de 5,9% para 7,4% entre 2000 e 2010 (IBGE, 2010).

A velhice é um fenômeno biológico universal que transcende a dimensão física, englobando consequências psicológicas e sociais diversas. O envelhecimento possui uma dimensão existencial que modifica a relação da pessoa com o tempo, gerando mudanças em sua relação com o mundo e com sua história (WEISS et al, 2010). No entanto, as principais questões relativas ao processo de envelhecimento estão atreladas à predisposição a situações de incapacidade funcional, morbimortalidade e aumento do risco a situações de vulnerabilidade (PERRACINI, 2011).

O envelhecimento fisiológico produz uma perda progressiva das aptidões funcionais do organismo. Tais alterações tendem a limitar as capacidades do idoso em realizar suas atividades habituais, podendo levar à dependência, sentimentos de inutilidade e solidão, o que resulta na perda gradativa de relações afetivas e sociais. Dessa forma, o aumento da população idosa implica em uma maior carga de doenças e incapacidades, refletindo-se na maior demanda por serviços de saúde (HEREDIA et al, 2005).

Um dos maiores desafios associados ao envelhecimento humano é a perda da capacidade funcional, que pode tornar o indivíduo total ou parcialmente dependente, afetando diretamente sua autonomia e qualidade de vida. A capacidade funcional é, portanto, um valor ideal para que o idoso possa viver de forma independente, sendo capaz de realizar as atividades físicas e mentais básicas e instrumentais necessárias para a manutenção de sua rotina (ALENCAR et al, 2008).

Neste contexto, têm-se estabelecido associações entre diversas medidas, como a massa e função muscular, o nível de atividade física e a mobilidade funcional. Estudos demonstram que a lentidão na velocidade de marcha e a reduzida força de preensão palmar (FPP) podem identificar idosos com diminuição de força e potência muscular de membros inferiores, limitações e declínio funcional (GARCIA et al, 2011).

Tendo em vista o exposto, o objetivo deste trabalho foi correlacionar a força de preensão palmar e o desempenho no teste Timed Up and Go (TUG) em idosos institucionalizados.


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