Avaliação do teste de preensão palmar no dinamômetro na predição da fragilidade do paciente idoso

O envelhecimento populacional é um fenômeno global de grande relevância, impactando diretamente a saúde pública, inclusive em países em desenvolvimento como o Brasil. O avanço da idade desencadeia uma série de alterações fisiológicas normais, mas também pode estar associado à senilidade, que corresponde ao envelhecimento acompanhado por condições patológicas e doenças.

A fragilidade é uma síndrome frequente na população idosa, caracterizada por um declínio funcional além do esperado em múltiplos sistemas corporais. A identificação e avaliação da fragilidade são cruciais para a prevenção de desfechos negativos. Atualmente, a fragilidade pode ser avaliada por meio de diversos testes clínicos, abrangendo desde o equilíbrio e a velocidade da marcha até a força muscular e a capacidade mental.

O teste de preensão palmar (FPP), mensurado por dinamômetro, tem se consolidado como uma ferramenta valiosa e de fácil aplicação para a avaliação da fragilidade. Estudos anteriores demonstraram que a baixa força de preensão palmar está associada a uma série de riscos clínicos, como a diminuição da força corporal global, perda de equilíbrio, maior incidência de quedas e aumento da mortalidade.

No presente estudo, avaliamos 38 pacientes idosos com o objetivo de comparar a força de preensão palmar (FPP) com outras características clínicas frequentemente associadas à fragilidade, como equilíbrio, velocidade da marcha e depressão. Embora a FPP seja um indicador robusto, a correlação entre a força de preensão palmar e as demais características clínicas não foi identificada em nossos dados. Reconhece-se que o número limitado de pacientes avaliados constitui uma limitação metodológica, o que direciona a necessidade de ampliar a amostra em estudos futuros para melhor inferência e validação dos parâmetros avaliados.

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