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Associação da Força de Preensão Palmar com indicadores clínicos e nutricionais em pacientes com Doença Renal Crônica em tratamento não dialítico

A Força de Preensão Palmar (FPP) é reconhecida como um método simples, não invasivo e altamente confiável, amplamente sugerido para o diagnóstico e acompanhamento da perda funcional e de massa muscular. Apesar da sua relevância clínica, são escassos os estudos que investigam a associação da FPP com medidas nutricionais e parâmetros clínicos em pacientes que vivem com Doença Renal Crônica (DRC), especialmente aqueles em tratamento não-dialítico.

A DRC é uma condição progressiva que frequentemente leva a alterações metabólicas e nutricionais significativas, incluindo a sarcopenia e a perda de massa magra, fatores diretamente ligados à morbimortalidade. Diante dessa lacuna, o objetivo do presente estudo foi avaliar a associação da FPP com aspectos clínicos e nutricionais de pacientes com DRC em tratamento não-dialítico.

O estudo transversal foi realizado em um Ambulatório de Nutrição e Nefrologia de um Hospital Universitário de referência na Bahia. Foram avaliados 87 pacientes nos estágios 2 a 4 da DRC não-dialítica. A FPP foi mensurada no braço não dominante e os valores obtidos foram comparados com um padrão de referência nacional. Além disso, foram registrados dados antropométricos, clínicos, laboratoriais e parâmetros de composição corporal.

Os resultados demonstraram que a FPP apresentou forte correlação com a Massa Corporal Magra (MCM) e a Massa Celular Corporal (MCC), sugerindo que esta ferramenta pode ser utilizada de forma eficaz para predizer a perda de massa magra em pacientes com DRC em tratamento conservador. Observou-se que indivíduos com baixa FPP apresentavam pior perfil inflamatório (maiores valores de PCR), menor tempo de DRC, menor massa corporal magra, e maior idade (p < 0,05). Adicionalmente, as análises segmentadas por sexo confirmaram que pacientes com baixa força apresentavam menor saúde metabólica e muscular.


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